quarta-feira, 11 de novembro de 2009

É Proibido Surfar


Imaginamos o dia-a-dia de um jovem cristão e o comparamos a um simples banhista em uma praia.A praia é como se fosse o mundo, e o banhista seria o cristão. As escrituras nos ensinam que devemos fugir para mais longe o possível do pecado e assim podemos ficar mais próximo de Jesus, então nos deparamos com as ondas deste mundo.

Se olharmos para vida de um jovem de 19 anos e a forma como ele é bombardeado por todos os lados com propagandas de TV, amizades, internet, cursinho, música, veremos que a onda desse mundo não é nem um pouco pequena, ela quer te arrastar de qualquer jeito de volta para praia (mundo), e a proposta do pecado é que você curta a onda, SURF, desfrute dela o máximo que puder, como muitos pregam por ai, Carpe Diem. Então nos esquecemos que essa onda que surfamos deixa-nos novamente mais próximo da praia e longe de Deus. Jesus ordena que você fure essa onda, mas por força própria é praticamente impossível.

Imagine um dia típico de Janeiro, ensolarado, você no mar, tentando de qualquer jeito se afastar da praia e então começa uma a série de ondas, de cor azul escuro, vem se formando lentamente, nela vem refletindo a luz do sol, seu tamanho é perfeito, de forma tubular e então você simplesmente a fura e a deixa passar. Talvez você consiga furar uma ou duas vezes, mas na terceira é inevitável, você vai virar, vai remar, vai surfar e no final dela você vai perceber que estará de volta a areia, junto aos demais banhistas.Mais qual seria a forma de fugir das “ondas” do mundo?
Vamos parar e pensar na maior das ondas, a mais temida de todas, o famoso TSUNAMI.

Seria impossível furar uma onda desse porte, talvez possamos até ter a ousadia de tentar, mas a força desta onda é tão grande que voltaríamos a praia bruscamente.

Certo dia saiu em um noticiário a seguinte manchete: “Um mergulho salvou a médica pernambucana Karina Dubeux Berardo Carneiro da Cunha, de 42 anos, do tsunami que matou mais de 160 mil pessoas no Sudeste Asiático e na África, em dezembro de 2004. No momento do maremoto, ela e o marido, o médico Isac Szwarc, 51 anos, mergulhavam em uma das praias da ilha de Phi Phi, na Tailândia. A 23 metros de profundidade, o casal nem sentiu a passagem da onda gigante.” Da mesma maneira que esse casal fez, devemos nos aprofundar no evangelho, literalmente mergulhar, ao ponto de uma onda gigante passar por cima de nossas cabeças e simplesmente sairmos ilesos, então você se pergunta: como posso chegar a 23 metros de profundidade? Eu não nasci pra ficar debaixo da água, como posso mergulhar tão profundo de tal maneira de não sentir a força das ondas?

A resposta é simples, usando aquilo que normalmente deixamos guardado no “quartinho” da casa da praia, o equipamento das escrituras, o cilindro de oxigênio da oração, e nos pés, o pé de pato da verdade.

E por um instante você lembra da linda praia mas então rapidamente muda de opinião quando sente na pele a rotina do verdadeiro cristão, que simplesmente presencia o imenso oceano de amor e o prazeroso e interminável azul de paz.




Texto do meu grande Amigo: Vinicius Andreussi

Nenhum comentário: